Romero Ferro encerra fase atual com show no Recife e já prepara novo álbum

O novo trabalho levará o nome de Ouro, finalizando a trilogia estética e sonora que teve início com Arsênico (2016)

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Foto: Lana Pinho/Divulgação.

O músico pernambucano Romero Ferro realiza o show da turnê de encerramento do seu segundo álbum, Ferro, neste domingo, 1º de maio, na Casa Estelita, no Recife. O trabalho conecta elementos da música tropical brasileira aos timbres dos anos 1980, com forte apelo pop.

Com o artista, estarão Kildare Nascimento (da banda Bule) na bateria, e Benke Ferraz (da banda Boogarins) na guitarra e synths, que o acompanha nos três shows pelo Nordeste. Participam ainda Uana, Jader e Joyce e do DJ Iury Andrew, além dos bailarines do Ballet Carla Santana e Victor Marinho.

O momento se faz especial e marca o retorno efetivo de Romero aos palcos. O show do álbum Ferro não foi levado ao público presencialmente da forma planejada por conta da pandemia da Covid-19, que afetou ferrenhamente o setor cultural no mundo. Do cenário independente, o cantor teve que lidar com o cancelamento de 31 shows, incluindo uma turnê na Europa que passaria por Portugal, Alemanha e Espanha.

A apresentação de “Ferro” chega ao Recife trazendo hits como “Pra Te Conquistar” (TOP 50 Viral Spotify BR), “Verdadeiro Amor”, “Love Por Você” (com Luiz Caldas), “Corpo em Brasa” (com Duda Beat), “Tolerância Zero” (com MEL e Hiran) e “Quando Ele Perguntar por Mim” (com Otto).

“Venho pesquisando e na busca constante e incessante de manter-me ativo, entendendo como posso estar conectado ao meu público e à minha arte usando a tecnologia. Durante a pandemia, consegui desenvolver projetos e participar de festivais e ações dentro desse formato on-line”, explica Romero. Esse movimento digital só fortaleceu o trabalho que hoje já bate a casa dos mais de 15 milhões de plays nos streamings.

Com a despedida da era Ferro, o músico agora se prepara para o seu novo trabalho, que levará o nome de Ouro, finalizando a trilogia estética e sonora que teve início com Arsênico (2016). Os três juntos contam a história de descoberta, aceitação e construção de todo processo artístico e musical do artista, desde que saiu de Garanhuns, interior de Pernambuco, e foi trabalhar como vendedor e caixa de banco para juntar dinheiro e lançar o seu primeiro trabalho.