Riviera retorna com “Futuro”, balada indie que antecede seu próximo disco

Single chega com videoclipe estrelado pela atriz Larissa Bocchino

Copia de Copia de Post Noticias 38
(Foto: Nathalia Cassiolato/ Divulgação)

Sete anos após seu último lançamento de estúdio, Riviera está de volta com “Futuro”, single que marca uma nova fase do projeto solo de Vinícius Coimbra. A faixa é a última a ser finalizada para a primeira parte do álbum Com o Passar dos Anos, chamada Passado/Presente, prevista ainda para 2025. Já a segunda parte, Presente/Futuro, deve chegar no início do próximo ano.

Mais etérea e minimalista, “Futuro” mantém o caráter biográfico que define a obra de Riviera. “É uma música sobre hesitação, sobre a dificuldade de confiar de novo e, ao mesmo tempo, sobre o desejo de seguir”, diz Vinícius.

Nos arranjos, o violão — que estreia em uma gravação oficial da Riviera — dialoga com beats discretos, sintetizadores e um baixo fretless inspirado em Djavan. A sonoridade aproxima o projeto do indie atmosférico de artistas como RY X, SYML e Bon Iver. “Tentei explorar ao máximo os espaços vazios, deixar o som respirar e confiar mais na fragilidade do que na performance”, completa o artista.

O videoclipe de “Futuro” integra o curta Molduras, um álbum audiovisual que representa o Passado/Presente como um todo, com cinco clipes — um para cada faixa da primeira parte do disco. Estrelado por Larissa Bocchino, atriz premiada por sua estreia como protagonista na novela No Rancho Fundo (TV Globo), o vídeo traduz visualmente o conflito central da música: o medo de abrir uma porta e dar o primeiro passo rumo ao desconhecido.

fotos por Nathalia Cassiolato 3
(Foto: Nathalia Cassiolato/ Divulgação)

Mais do que um novo capítulo, “Futuro” simboliza uma transformação: Riviera retorna ao formato solo após uma temporada como banda. “A Riviera sempre foi eu, mas hoje abraço essa essência com liberdade para me cercar de músicos convidados e experimentar novas sonoridades”, explica Vinícius.

Criada em 2012, a Riviera construiu uma identidade de sonoridade densa e emocional, transitando entre o rock alternativo, post-grunge e uma MPB minimalista que flerta com o indie folk. Em sua discografia estão Outono (2013), Somos Estações (2016) e Aquário (2017).