Resenha: TOPS frustra com disco apático em Sugar At The Gate

tops2
6.5

Gravado em um antigo bordel de Los Angeles, Sugar At The Gate é um exemplar mediano do dream pop

Certamente existe um público para bandas como a TOPS. Sugar At The Gate é o terceiro disco esta banda indie de Montréal, que trafega dentro do chamado dream pop. A proposta estética é quase sempre a mesma: vocais delicados, instrumental suave, clima meio onírico e um flerte com a psicodelia e com o rock oitentista. Mas há bons exemplos de que é possível inovar dentro dessas características. Como bons exemplos dessa turma podemos citar, por exemplo, o Beach House.

Leia Mais
BIKE e o convite para a viagem lisérgica
SZA, sua nova cantora favorita do R&B
Rincon Sapiência celebra a história negra no épico Galanga Livre

Já o TOPS fica bem no meio. Em 2014 eles lançaram Pictures You Staring, um disco com muita variedade de arranjos e alguns hits, o que os colocaram em várias listas de melhores do ano. Com esse Sugar At The Gate temos uma regressão. Enquanto a produção ficou melhor, os tons e vocais são esquecíveis. Gravado em um antigo bordel em Los Angeles, o disco tem o “sabor” de algo caseiro, mas com uma finalização impecável. Mas o tom exageradamente açucarado das composições e a falta daquele hit que tire o grupo da irrelevância do dream pop, são falhas grandes demais.

topsw

Encontrou um erro? Fale com a gente

Editor