ARTEMIS FOWL: GRAPHIC NOVEL
Eion Colfer
[Record, 120 páginas, R$ 23,00]
Levar um arrasa-quarteirão do nível de Artemis Fowl para os quadrinhos não é tarefa fácil. Não é fácil, mas é extensamente lucrativa. Pensando nisso, a Record comprou a empreitada de Eion Colfer e lança Artemis Fowl: Graphic Novel. O título tem a missão de condensar nos quadrinhos o primeiro volume da série de livros, com o roteiro do próprio Colfer e co-autoria de Andrew Donkin. Os experientes ilustradores (com passagens pela Pixar e pela DC Comics) Giovanni Rigano e Paolo Lamanna assinam a realmente boa arte da publicação, que trabalha muito bem perspectivas de luz e sombra, sem contar com excelentes seqüências de ação. Na trama, o leitor conhece o jovem Artemis Fowl, um gênio do crime, mestre por trás de alguns dos planos mais maquiavélicos e tecnologicamente avançados desse século. A recepção em relação ao livro é obviamente diferente, mas como quadrinhos, ele convence melhor para os já fãs da série. [TC]
NOTA: 6,0
BIBLIOTECA DC: MULHER-MARAVILHA
George Peréz
[Panini, 192 páginas, R$ 44,90]
Uma boa alternativa para os fãs da princesa Diana, principalmente nessa amarga fase que a bela passa em fracos arcos nas publicações atuais da DC é a Biblioteca DC: Mulher-Maravilha. Com a sempre incontestável arte de George Pérez, a publicação abraça a saga Deuses e Mortais, que mostra as origens das Amazonas e o nascimento da Mulher-Maravilha, cuja primeira missão será ir ao Mundo do Patriarcado combater Ares, o deus grego da guerra. Saindo do forno, a coleção DC 70 anos desse mês também é em homenagem à princesa amazona. Começando também pelo nascimento de Diana, a edição se propões à seleção das melhores performances da gata passando pelo estrelato em Sensation Comics, psicodélico visual nos anos 60, e as batalhas contra vilões marcantes da personagem como a Mulher-Leopardo, Giganta e o Dr. Psycho. Como um adendo, a publicação ainda traz numa introdução com Lynda Carter, que interpretou a personagem no trash, insuperável, mas não menos divertido seriado de televisão. Duas obras diferentes que certamente vale bem mais a pena que a desastrosa edição (em formato e conteúdo) de O Ataque Das Amazonas!. [TC]
NOTA: 9,0