O Prêmio Jabuti abriu inscrições para a categoria de Histórias em Quadrinhos de sua 59ª edição. O prazo vai até o dia 18 de julho. Esta será a primeira vez que a tradicional premiação do mercado editorial brasileiro terá uma categoria específica para as HQs.
O prêmio entende como quadrinhos “histórias originais ou adaptadas, contadas por meio de desenhos sequenciais, definidas pela união de cor, mensagem e imagem”. Com seu próprio espaço, as HQs agora não mais podem ser inscritas na categoria “Adaptação”. Os quadrinhos poderão concorrer ao prêmio de Livro do Ano de Ficção, mas ficam de fora da de Não-Ficção. Apenas livros com ISBN podem participar, o que exclui revistas periódicas, fanzines e outros formatos. Detalhes no site do Jabuti.
As obras são avaliadas por jurados com aprofundados conhecimentos em suas respectivas áreas de atuação. Durante o biênio 2017/2018, o prêmio trará Luiz Armando Bagolin como curador. Ele é acadêmico da Universidade de São Paulo e responsável pela direção da Biblioteca Mário de Andrade entre 2013 e 2016.
A contagem dos votos acontece em sessões abertas ao público e à imprensa especializada. O autor da obra vencedora em primeiro lugar de cada categoria, exceto a categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, receberá, além do troféu Jabuti, um prêmio no valor de R$ 3,5 mil.
Além de Histórias em Quadrinhos, outras 28 categorias são contempladas pelo prêmio: Adaptação; Capa; Biografia; Ciências da Natureza, Meio Ambiente e Matemática; Ciências Humanas; Ciências da Saúde; Comunicação; Contos e Crônicas; Didático e Paradidático; Direito; Educação e Pedagogia; Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer; Engenharias, Tecnologias e Informática; Gastronomia; lustração; Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil; Infantil; Infantil Digital; Juvenil; Livro Brasileiro Publicado no Exterior; Poesia; Projeto Gráfico; Psicologia, Psicanálise e Comportamento; Reportagem e Documentário; Romance; Teoria/Crítica Literária, Dicionários e Gramáticas; e, Tradução.
A inclusão das HQs chega após uma campanha online que reuniu artistas e demais profissionais dos quadrinhos. A petição destacava a importância das HQs e o atual momento do mercado brasileiro. Até então as HQs eram lembradas no Jabuti em categorias como “capa” e “adaptação”, entre outros.