Pluft – O Fantasminha, filme dirigido por Rosane Svartman e com a produção de Clélia Bessa, chega aos cinemas nesta quinta (21) e reconta a história clássica do teatro brasileiro, escrita pela dramaturga Maria Clara Machado.
O orçamento do longa-metragem foi de cerca de R$12 milhões, um dos maiores do cinema infantil brasileiro nos últimos anos e, com o intuito de promover o cenário cinematográfico brasileiro, contou com um time de brasileiros para toda a pós-produção e efeitos 3D.
“O filme é sobre o medo que o Pluft tem de quem é diferente dele, mas ao mesmo temo é sobre o afeto que ele tem pela Maribel e que faz ele ter coragem e estender a mão para ela, então fala também de empatia, de olhar para o outro. É sobre amadurecer também, é sobre deixar de ser ser criança e como você precisa fazer escolhas nessa hora, nesse rito de passagem”, afirmou a diretora durante coletiva de imprensa do filme.
Encenada pela primeira vez no ano de 1955, a história segue uma menina chamada Maribel, que se depara com Pluft (Nicolas Cruz), um fantasminha que tem medo de pessoas, durante a sua fuga do grande vilão da narrativa, o Pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré). Assim, junto à Pluft, sua mãe fantasma (Fabíula Nascimento) e os três marinheiros atrapalhados, Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Julião (Hugo Germano), que querem salvar a menina, Maribel luta contra o pirata.
A releitura cinematográfica da história busca respeitar o universo criado pela autora, ainda que atualizando os personagens e a grande narrativa para os dias de hoje. A personagem Maribel, interpretada pela atriz Lola Belle, foi atualizada e se no roteiro principal ela chorava muito e parecia amedrontada em todas as horas, agora a menina é mais decidida e forte, enfrentando o vilão de cabeça erguida.
Lola Belle contou que esse foi o seu primeiro papel no cinema e através da atualização de sua personagem, pôde atuar como uma Maribel mais decidida e afirmativa, que representasse o poder feminino.
Pluft contou com uma grande produção brasileira e usou desde materiais como fios de náilon até verdadeiras piscinas grandiosas para a realização das cenas, assim como maquetes e efeitos em CGI. Para dar a sensação de flutuar dos fantasmas, os atores se aventuraram em gravações embaixo d’água e contou com grande trabalho da pós-produção.
Os atores do longa deixaram claro que o filme resgata a inocência das crianças e convida o espectador a escutar essa história já conhecida como se fosse a primeira vez através de um olhar fantástico e sensível.