Esta edição da revista Plaf traz em sua matéria de capa uma reportagem sobre os quadrinhos feitos na América Latina. O texto discute a aparente desconexão existente entre os mercados dos países do continente e de como isso está gradualmente mudando. A capa deste número é assinada pelo pernambucano Rogi Silva, autor de Pumi do Vulcão e Mergulhão.
Essa nova edição da Plaf traz ainda uma entrevista com a quadrinista equatoriana-colombiana Powerpaola, autora de obras como QP e Vírus Tropical, dona de um estilo altamente pessoal e experimental. Temos ainda um ensaio sobre o apagamento histórico e o pioneirismo dos quadrinhos feitos por artistas negros e negras e uma matéria sobre a importância do quadrinho independente.
A revista resgata também a histórica passagem de Will Eisner pelo Recife. Nome seminal para o entendimento do quadrinho como uma arte gráfica artisticamente relevante, Eisner foi um dos convidados do saudoso Festival Internacional de Humor e Quadrinhos, que acontecia no Recife Antigo. A edição está recheada e tem também um perfil da letrista Lilian Mitsunaga; uma análise da primeira Saga do Clone, história clássica do Homem-Aranha; além do processo artístico na criação da HQ pernambucana O Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos, finalista do prêmio Jabuti 2020.
E como é tradição, a Plaf traz quadrinhos inéditos criados especialmente para a edição. Neste número temos Rogi Silva (que também assina a capa), Puiupo, Jessica Groke, Thales Molina e Jarbas.
A Plaf n. 5 tem 60 páginas coloridas, papel couché fosco 150g e acabamento envernizado na capa, papel couché fosco 90g no miolo, tamanho 21x28cm.
Conteúdos online desta edição
Somos todos latinos (em espanhol)
Quando Will Eisner veio ao Recife