Acompanhando a ebulição cada vez mais acalorada dos sons eletrônicos com assinatura brasileira, Caíto Xiz vem galgando seu espaço na cena eletrônica no Nordeste. Gaúcho radicado no Recife, o DJ e produtor começou pelas referências gringas. Considerado eclético e com boa leitura de pista, união de batidas pesadas e dançantes com ritmos brasileiros se tornaram sinônimo das suas produções.
Entre suas aparições estão eventos em Natal, Maceió, Fortaleza, João Pessoa, dentre outras cidades afora. Acreditando nas potencialidades da música eletrônica, desde 2016 ele vem buscando referências em diversos estilos, que estão fortemente presentes em suas produções e sets. “Defino meu estilo como ‘multidivertido’. Toco para o público. E como são gostos bem diversos, o comum é ser bastante diversificado”, explica Caíto.
Conversamos com o artista sobre seu trabalho, suas visões de mundo e, claro, da cena da música eletrônica. Confira a seguir:
O que influenciou você a entrar no universo da música eletrônica?
Sempre produzi festas e as pessoas sempre perguntavam se eu iria tocar um dia. Pensando nisso, decidi arriscar e deu super certo. Toco há quatro anos e sou feliz nos palcos.
Quais são as referências musicais e artistas que você se inspira?
Para falar a verdade sou bem eclético. Aprendi a gostar de tudo. Mas minhas preferências são músicas mais internacionais, mais elitistas como Celine Dion, e mais pop como Gaga. Amo música eletrônica e dai Alok e Vintage.
Como definiria o som que você produz?
Defino como “multidivertido”. Toco para o público. E como são gostos bem diversos, o comum é ser bastante diversificado.
Como funciona seu processo criativo?
Sempre li muito, e se tratando de DJ, pesquiso bastante a festa antes de tocar. Estudo cada música, cada som, cada momento e encaixo junto a minha percepção e levo no dia do evento.
Qual o seu setup de produção?
Muita pesquisa, vivência e prática. Para tudo na vida a gente precisa investir 100% do processo. Fazer algo “meia boca” não rola.
Durante o seu set, é possível ouvir quais tipos de música?
Todos. Como falei, os eventos são ecléticos. O DJ tem de estar preparado para tudo.
Cite algo que você ama ou admira na música eletrônica.
Amo a batida e a magia da musica eletrônica. É impressionante como tem o poder de trazer positividade. Exemplo, Vintage ❤
O Brasil parece ter virado uma meca da música eletrônica. Alguns grandes festivais vieram pra cá. Como você avalia que a sua geração está profissionalizando a cena eletrônica no país?
É a realidade. O mundo é um só. Super apoio essa miscigenação ampla mundial.
Queria saber como está sendo esse período de isolamento. Como isso tem influenciado seu trabalho nesse período.
Muitas festas e boates tiveram de dar um certo stop neste momento. E acredito que este tempo esta sendo ótimo para refletir e voltar com mais amadurecimento. O isolamento é necessário.
Após a flexibilização do Plano de Convivência com a Covid-19, alguns eventos voltaram a ser realizados, respeitando as regras sanitárias necessárias, e recentemente, você teve a oportunidade de voltar a tocar. Como foi pra você essa experiência de contato social após meses isolado?
Um pouco temeroso rsrsrs Ainda estamos na Pandemia. Não podemos sair ainda como se fossemos livres. Sou a favor, acima de tudo, da saúde. Se for preciso isolar, que assim seja.
Vamos conseguir sair desta? Você é otimista em relação ao futuro?
Sempre fui otimista com tudo. Acho que é o segredo de crescer e ser feliz. Vamos sair dessa logo. E breve estaremos juntos curtindo a vida como antigamente.
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