Pagode do Didi é declarado Patrimônio Imaterial Cultural do Recife

Roda de samba fundada em 1981 é um dos principais espaços culturais do Recife hoje

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Vlademir de Souza Ferreira, o Didi (Foto: Adois Audiovisual/ Divulgação)

A edição de hoje (25) do Diário Oficial da Prefeitura do Recife declarou o Pagode do Didi como Patrimônio Imaterial Cultural do Recife. A Lei Municipal Nº 19.284, originada do Projeto de Lei Nº 108/2024, proposto pela vereadora Elaine Cristina (PSOL), concedeu o títullo à tradicional roda de samba raiz que ocupa o Centro do Recife nas noites de sexta-feira.

O fundador da roda, Vlademir de Souza Ferreira, o Didi, já carrega o título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco desde 2010. Didi foi quem iniciou a tradição da roda de samba em 1981 quando o abriu o Bar do Didi, e criou uma relação com os movimentos locais de militância negra. Foi no Pagode que começaram os encontros da Terça Negra, um dos principais palcos de celebração da cultura do povo preto em Pernambuco.

Além do Pagode do Didi, diversas outras entidades foram reconhecidas como patrimônios culturais municipais nesta edição do Diário Oficial: os caboclinhos e as agremiações tribos de índios; o Clube Carnavalesco Misto Lenhadores; a Orquestra Popular do Recife; o Movimento Hip Hop; a Cultura de Bois do Recife; o Bloco Confete e Serpentina; o Afoxé Omô Nilê Ogunjá; o Bloco das Ilusões e o Clube Português