O Som Ao Redor foi o escolhido para representar o Brasil na categoria de melhor filme estrangeiro este ano. O Ministério da Cultura divulgou a escolha do longa nesta sexta (20).
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Dirigido pelo pernambucano Kleber Mendonça Filho, o filme mostra o cotidiano de uma rua no Recife que se vê transformada após a chegada de um grupo de vigilância privada. A trama ainda aborda temas como violência e especulação imobiliária.
O filme será pré-indicado à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, que receberá sugestões de países do mundo todo. Os cinco finalistas serão divulgados em 16 de janeiro.
O Som Ao Redor foi escolhido por uma comissão do Ministério da Cultura depois de vencer uma pré-seleção com outros longas nacionais: Colegas, Faroeste Caboclo, Gonzaga – De Pai Para Filho, a animação Uma História de Amor e Fúria e o drama Meu Pé de Laranja Lima.
Fizeram parte da seleção Leopoldo Nunes da Silva Filho, secretário do Audiovisual; secretária Sylvia Bahiense Naves; George Torquato Firmeza, ministro do Departamento Cultural do Itamaraty; Renata de Almeida, diretora da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e Vânia Catani, sócia da produtora Bananeira Filmes. O indicado do Brasil ano passado foi O Palhaço, mas não chegou a ser escolhido pela Academia.
Para concorrer ao Oscar de filme estrangeiro, o longa precisa ter sido lançado no último ano antes da premiação e ainda ser indicado por seu país de origem. A Academia usa como base de checagem reportagens que saíram em grandes jornais como Los Angeles Times e New York Times.
O Brasil nunca venceu a categoria de filme estrangeiro. A nossa última indicação foi em 1999 com Central do Brasil.