Nós Somos o Amanhã foi selecionado para a Mostra Competitiva do Festival de Brasília que acontece entre 09 e 16 de dezembro. O longa combina elementos fantásticos e da cultura LGBT para fazer uma viagem ao passado, aos anos 1980. O filme é a primeira ficção dirigida Lufe Steffen, que é pesquisador nas temáticas LGBTQIA+
Com muitas cores e bom humor, a trama resgata o espírito juvenil dos anos 1980, trazendo músicas e elementos que marcaram a época, incluindo regravações inéditas de hits de Xuxa, Trem da Alegria e Balão Mágico. A previsão é que o longa chega aos cinemas do país no primeiro semestre de 2024.
O filme é uma fantasia que brinca com o elenco, e traz adultos interpretando crianças de 12 anos. Uma raridade no cinema nacional, este é um musical para adultos, uma fantasia psicodélica onírica, que busca na fantasia sua maneira de narrar. E para a trilha sonora, o próprio elenco regravou os sucessos dos anos 80.
O elenco é composto por nomes que vieram do teatro musical nacional, e conta com Claudia Ohana, como uma professora que defende seus alunos LGBTs e Silvero Pereira, que faz uma fada drag queen, a atriz trans Alicia Anjos, e o ator trans Bernardo Assis.
A trama é inspirada em memórias do próprio cineasta. Os personagens são um grupo de alunos que sofre discriminações na escola. Separados por suas diferenças, tentam sobreviver ao bullying, perseguidos por questões étnicas, de gênero, sexualidade, forma física, comportamento. Até que um dia, a professora musical e futurista Clara Celeste aterrissa para mostrar que tudo pode ser diferente.
Ao experimentar o empoderamento, os alunos se unem e finalmente conseguem viver suas identidades com liberdade. Mas a escola, a normatividade e o monstro do conservadorismo estão de olho.