Noite do Metal do Abril Pro Rock teve shows históricos e peso nordestino (FOTOS)

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Público metaleiro voltou a fazer bonito. (Fotos: Juarez Ventura/Divulgação).
Público metaleiro voltou a fazer o maior público. (Fotos: Juarez Ventura/Divulgação).

O Abril Pro Rock apresentou seu maior orgulho este sábado, a noite das bandas de Metal do festival, uma das maiores tradições do calendário roqueiro do Estado. Como aconteceu no primeiro dia, o APR acenou para o público mais jovem, que passa a ter um outro tipo de relacionamento com o evento.

Em busca de longevidade, o festival passa a atender aos anseios do público que passou a militar por seus artistas na internet e que, não necessariamente, tem ligação afetiva com o passado do APR. Por isso, nomes como Dead Fish, com seu hardcore melódico, se transformaram em destaque. Fizeram um dos shows com um dos maiores engajamentos da plateia. Ficou até difícil conter a onda de fãs adolescentes que tentavam chegar até a banda.

A banda de Vitória veio ao Recife tendo como principal meta divulgar o seu mas novo disco. A noite foi também para descobertas. A pernambucana Hate Embrace, que tem se destacado no cenário, e a Lepra, animaram apesar de seus shows curtos.

A Gangrena Gasosa, um dos mais esquisitos, interessantes e instigantes nomes do metal no Brasil, pegou alguns de surpresa por conta de sua perfomance perfomática, mas coube bem na escalação metaleira do APR, que vem fugindo do lugar-comum. É também uma prova de que o gênero é bastante rico de sonoridades e propostas autorais.

Para quem é fã do peso mais clássico, a noite emendou o thrash metal do Coroner, que fez show curto e o Marduk, da Suécia, que encerrou a noite. E fazendo referência ao seu legado, o Abril Pro Rock chamou mais uma vez o Ratos de Porão, velho conhecido do festival. O diferencial aqui é que eles trouxeram um novo trabalho, Século Sinistro, lançado no ano passado. Com esse álbum, o grupo de João Gordo encerrou oito ano sem trabalho novo na rua e teve boa recepção de público e crítica.

Também com tons de show histório, a pernambucana Câmbio Negro HC comemorou 25 anos de seu trabalho de estreia, O Espelho dos Deuses, primeiro álbum de metal gravado no Nordeste. [Colaborou Marta Souza, Rafael Curtis]

Veja as fotos da tradicional noite do Metal do APR.

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