A cantora baiana nana estreia o disco “berli(m)possível”, lançado originalmente em 2015, nas plataformas streaming com lançamento de quatro clipes. Seu álbum de estreia, pequenas margaridas (2013), chegou nas plataformas online no mês passado.
Ano novo”, “Amor, bicho geográfico”, “Berli(m)possível e “Recomeçar” são as canções que integram o trabalho, repleto de elementos musicais brasileiros, como cavaquinho, percussão em tom de frevo e corais festivos.
Os clipes homenageiam a cidade em que vive desde 2014 e foram ambientados em alguns de seus lugares preferidos da capital alemã. No total, são quatro vídeos produzidos pela própria artista, todos lançados em sua fanpage no Facebook ao longo do mês de julho.
Para “Amor, bicho geográfico”, a cantora quis o parque Heinrich-Lassen como cenário. “Berlim tem aproximadamente 2.500 parques, um milhão de árvores e doze mil hectares de área verde, mas, para mim, o melhor de todos tem que ser aquele a poucos metros da sorveteria”, disse. A faixa “Ano novo” ganhou um vídeo que alterna paisagens berlinenses através da janela do trem com cenas de nana tocando piano em sua casa.
O clipe “Recomeçar” foi gravado ao vivo no Jardim Botânico da cidade, e o vídeo para a música que dá título ao EP foi criado dentro dos metrôs. “Ao escutar hoje ‘berli(m)possível’, dois anos após seu lançamento, só confirmo como existem coisas que são universais. O medo da mudança, a necessidade de se reinventar. As pessoas de todas as idades passam por isso, seja em escala global, seja dentro da cidade”, comenta.
O novo disco, CMG-NGM-PDE (2017), será lançado em setembro. O título faz referência à planta comigo-ninguém-pode, popular por espantar mau-olhado e maus espíritos. Produzido por Habacuque Lima e mixado por Diogo Strausz, o trabalho tem participações especiais da cantora Lulina e de Felipe S., do Mombojó.