O reality show capitaneado pela “supermodel of the world” RuPaul é quase uma unanimidade entre o público gay e, por que não, entre os heterossexuais que gostam de um bom entretenimento cheio de charisma, uniqueness, nerve and talent.
Mais do que uma competição para escolher a “america’s next drag superstar”, Drag Race é uma plataforma de lançamento de talentos do mundo drag. Ainda que muitas já fossem figurinhas carimbadas da noite, todas ganharam uma projeção maior depois do reality.
Entre os caminhos escolhidos pelas participantes para prolongar seus 15 minutos de fama está a carreira musical. A própria RuPaul, antes do boom do programa, já acumulava uma discografia considerável. Em 1993 lançou Supermodel Of The World, aproveitando o hype da house comercial. O single “Supermodel (You Better Work)” chegou no nº45 da Billboard e concorreu ao prêmio de melhor video dance no MTV Video Music Awards. Ru fez duetos com Elton John, parceria que rendeu um clipe divertidíssimo, e Martha Walsh, que a convidou para a regravação de “It’s Raining Men”.
Seus álbuns seguintes, Foxy Lady (96), Ho Ho Ho (disco de Natal de 97), Red Hot (2004) e Starrbooty (2007, trilha do filme de mesmo nome), não tiveram a mesma repercussão. A partir de Champion (2009), álbum que traz músicas usadas nas primeiras temporadas de Drag Race, a persona cantora de RuPaul voltou a chamar a atenção.
O blog parceiro da Revista O Grito!, o Nada Errado faz uma análise do legado musical de RuPaul e das drags que passaram pelo programa. Leia mais no NadaErrado.