PHOENIX
Wolfgang Amadeus Phoenix
[V2 Records, 2009]
Depois de experimentar algum sucesso na Europa nos idos de 2004, com os singles “Run Run Run” e “Everything is Everything”, a banda Phoenix seguiu sua vocação de ser a menos expressiva dentre os nomes da música eletrônica francesa. Wolfgang Amadeus Phoenix, disco que chega às lojas dia 25 de maio no Hemisfério Norte não traz grandes perspectivas de mudar esse panorama, mas é um bom registro e deverá agradar fãs da banda. O primeiro single “1901” já apresenta arranjos mais elaborados, enquanto que o resto do disco aponta um desejo de se tornar cada vez mais rock. O álbum foi produzido por Philippe Zdar, do duo Cassius, que levou o grupo a se aproximar cada vez mais do status quo do que se produz atualmente no indie-rock europeu. Depois de uma carreira coesa, o Phoenix, atualmente, é uma banda que tenta se encontrar. [PF]
NOTA: 6,0
RÁPIDAS
M.WARD
Hold Time
[Merge, 2009]
Lançado no já distante fevereiro deste ano, o novo álbum do prolífico músico M.Ward não correspondeu ao hype que o moço ganhou com o lançamento de Post War, em 2006. Este novo registro tem participações de Jason Lytle, do Grandaddy, Lucinda Williams e a parceira Zooey Deschanel, do She & Him, o projeto de maior sucesso da carreira de Ward.
Nota: 6,0
A.C. NEWMAN
Get Guilty
[Matador, 2009]
Slow Wonder é um dos discos mais emblemáticos da nova cena independente que se desenvolveu no início desta década. A.C. Newman, autor da obra, é voz ativa dentre uma geração de bandas conhecidas pela articulação – ficou conhecido por fazer parte do coletivo The New Pornographers. Este seu novo trabalho não consegue nem mesmo manter o nível do anterior, mas traz bons momentos, como o single “The Palace At 4 AM”.
Nota: 6,5
BEN KWELLER
Changing Horses
[ATO, 2009]
Outra resenha atrasada, mas importante registro dos álbuns de 2009. Ben Kweller, cantor e compositor norte-americano decidiu neste disco se despreocupar com o potencial pop de sua música e se aproximou o quanto pode de suas raízes country. Nesse sentido, trata-se de um disco experimental dentro da carreira de Kweller. Destaque para “Hurtin’ You.
Nota: 7,0