Desde o período pré-carnaval (11/02), o Museu das Favelas está oferecendo uma programação extensa para os visitantes. Exposições, aulas de dança, oficina de adereços carnavalescos e instrumentos de escola de samba são parte das atividades que serão ministradas até o dia 26 de fevereiro.
Localizado no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas funciona de terça a domingo, das 9 às 17h (com permanência até as 18h). Para visita com grupos de mais de 10 pessoas, é necessário o agendamento prévio pelo site.
Confira a programação:
Solta o Corpo – Vivência de Samba
Data: 12 e 26/02
Horário: 15 às 16h
Local: Jardim
Classificação livre
Gratuito
A oficina exaltará a força da ancestralidade por meio da história do samba no Brasil e sua ligação com o carnaval. As aulas, ministradas por Isabella Nunes (dançarina da comissão de frente da escola de samba Tradição Albertinense e passista da escola de samba Império da Casa Verde), trazem a consciência corporal e a importância dos movimentos interligados com os instrumentos de percussão, com muito samba no pé.
Vai dar Samba
Data: 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 21/02
Horário: Todos os dias às 10, 11, 14, 15 e 16h
Local: Museu das Favelas
Classificação livre
Gratuito
(As inscrições deverão ser feitas na recepção do Museu. Sem necessidade de agendamento prévio)
Visitas mediadas para público espontâneo e agendado com foco no olhar para o samba e sua relação com as favelas, a partir do protagonismo de mulheres negras como Madrinha Eunice, Clementina de Jesus e Ivone Lara.
Exposições “Favela-Raiz” e “Identidade Preta”
Data: Terça a domingo
Horário: das 9 às 17h (permanência até as 18h)
Classificação livre.
Ingressos gratuitos aqui.
“Favela-Raiz” surge com uma ocupação manifesto composta em cinco partes – três internas e duas externas -, é um símbolo de saudação às tradições, à ancestralidade, à maternidade, aos abrigos materiais e afetivos que envolvem os habitantes da favela e tudo o que ali foi semeado colhido.
“Identidade Preta” celebra os 20 anos do Festival Feira Preta, o maior evento de cultura negra da América Latina, trazendo de modo lúdico o histórico da evolução da feira, apresentando ao público os marcos revolucionários para a população preta a partir de seus espaços. A exposição compõem os eixos conceituais da exposição em uma linha de tempo, situando os acontecimentos relacionados com a feira ao longo dos anos; um espaço expositivo que remete a um baile e tem o intuito de aproximar o público do caráter festivo que sempre permeou o festival da feira; a simulação de um brechó, fazendo forte referência ao empreendedorismo da mulher preta e à atmosfera do close e um trono, remetendo à realeza das pessoas pretas, e também possibilitando que o público visitante possa perceber sua realeza e imponência, participando desse espaço de maneira imersiva.