A personagem Mulher-Gato, da DC Comics, saiu do armário e revelou sua bissexualidade na edição 39 da HQ Catwoman, que chega às lojas dos EUA esta semana.
No Brasil a série é publicada na revista Batman Extra pela Panini Comics.
Selina Kyle, o alter-ego da personagem desiste de sua vida como Mulher-Gato para se tornar uma chefe do crime ao lado da personagem chamada Eiko. Ela então joga fora seu uniforma e beija Eiko na boca.
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A Mulher-Gato desta nova fase da DC chamada de Novos 52 já tinha flertado com a homossexualidade diversas vezes, algumas vezes literalmente, outras vezes apenas sugerido. “Para mim não foi uma revelação, mas apenas uma confirmação”, disse a escritora da história Genevieve Valentine.
Em histórias passadas Selina sempre teve uma ligação com Batman, muitas vezes em uma relação amorosa estável. Isso não será esquecido, segundo Valentine. “Essa ligação de longa data não será esquecida. Não é assim que a bissexualidade (ou humanidade) funciona”, disse.
A inclusão da homossexualidade nas histórias em quadrinhos mainstream é algo a se celebrar. A DC vem se mostrando bemaberta a essa questão nos últimos anos. Outra personagem do universo de Batman é lésbica assumida, a Batwoman. A HQ é sucesso de crítica e trouxe novos leitores que não ligavam para super-heróis.
Além desses personagens, a DC ainda planeja lançar a HQ própria de Meia-Noite, herói do grupo Authority que é casado com o colega de equipe Apolo. Já o reboot de John Constantine também vai abordar a bissexualidade já conhecida dos personagens, originalmente parte do selo Vertigo.