Silvio Santos, um dos mais influentes nomes da televisão brasileira, faleceu na madrugada deste sábado (17) aos 93 anos, em São Paulo. Internado no Hospital Albert Einstein desde o início de agosto, o apresentador não resistiu após enfrentar complicações de um quadro de H1N1. Ele deixa a esposa, Íris Abravanel, e seis filhas: Cíntia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. O anúncio do falecimento foi feito pelas redes sociais da emissora SBT, que Silvio fundou.
Nascido Senor Abravanel em 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro, Silvio Santos iniciou sua vida profissional trabalhando como camelô nas ruas da cidade. Com o tempo, migrou para o rádio e, na década de 1960, fez sua estreia na televisão. Em 1963, lançou o Programa Silvio Santos, que se tornou um marco na história da TV brasileira.
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Em 1981, Silvio fundou o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), consolidando-se como um dos mais importantes empresários do setor de comunicações do país. Sua emissora se destacou pela abordagem popular, com a introdução de programas e a aposta em conteúdos estrangeiros, como o seriado mexicano Chaves. Sob sua gestão, o SBT lançou artistas como Gugu Liberato, Celso Portiolli e Maisa Silva.
Silvio também teve uma breve passagem pela política, ao tentar uma candidatura à presidência da República em 1989. A tentativa, que causou grande repercussão, foi interrompida pela impugnação de sua chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às vésperas do primeiro turno.
Com uma carreira de mais de seis décadas, Silvio Santos acumulou um patrimônio significativo que incluiu diversas empresas além do SBT, como a Liderança Capitalização e a marca de cosméticos Jequiti.