Morre a cantora Diana, voz da música romântica, aos 76 anos

Diana foi encontrada já sem vida por seu filho em sua casa, no município de Araruama, no interior do Rio de Janeiro

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Capa de seu álbum "Flor Selvagem", de 1978 (Reprodução/ Last.fm)

Morreu hoje (21) a cantora carioca Diana – ou Dianah, depois atualização recente do nome – aos 76 anos em Araruama, interior do Rio de Janeiro. Segundo Mauro Ferreira, colunista do g1, a cantora já foi encontrada sem vida por seu filho, André Iorio, que confirmou a morte da mãe nas redes sociais. A causa da morte não foi oficialmente revelada, mas suspeita-se de um ataque cardíaco.

Ainda segundo o g1, a morte da cantora também foi confirmada pelas redes sociais da prefeitura de Iguaba Grande, cidade vizinha que recebeu Diana em uma Unidade de Pronto Atendimento, onde a equipe médica tentou reanimá-la.

Nascida em 1948 com o nome Ana Maria Siqueira Iorio, a carreira de Diana começou no final da década de 1960, mais especificamente em 1969, quando a cantora lançou o disco compacto com apenas duas faixas: “Menti pra Você” e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”. Seu estilo seguia as tendências sonoras lançadas pela Jovem Guarda e o rock iê-iê-iê, assim como suas letras todas abordavam o ideal de amor romântico da época.

Em 1972 lançou o disco Diana, grande sucesso comercial que contém seus hits “Porque Brigamos” e “Ainda Queima a Esperança”. Esse período fixou a cantora no território romântico da música, no qual permaneceu pelo resto da carreira. A partir da década de 1980, Diana foi perdendo espaço na mídia e os seus novos lançamentos não obtiveram grande relevância.

Nos anos mais recentes a discografia de Diana foi redescoberta por nomes mais jovens da MPB e lembrada pelas reflexões sobre amor marcadas em suas letras, o que contribuiu para uma reavaliação da obra da cantora – que por muito tempo foi tida como cafona.