Morreu hoje (21) a cantora carioca Diana – ou Dianah, depois atualização recente do nome – aos 76 anos em Araruama, interior do Rio de Janeiro. Segundo Mauro Ferreira, colunista do g1, a cantora já foi encontrada sem vida por seu filho, André Iorio, que confirmou a morte da mãe nas redes sociais. A causa da morte não foi oficialmente revelada, mas suspeita-se de um ataque cardíaco.
Ainda segundo o g1, a morte da cantora também foi confirmada pelas redes sociais da prefeitura de Iguaba Grande, cidade vizinha que recebeu Diana em uma Unidade de Pronto Atendimento, onde a equipe médica tentou reanimá-la.
Nascida em 1948 com o nome Ana Maria Siqueira Iorio, a carreira de Diana começou no final da década de 1960, mais especificamente em 1969, quando a cantora lançou o disco compacto com apenas duas faixas: “Menti pra Você” e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”. Seu estilo seguia as tendências sonoras lançadas pela Jovem Guarda e o rock iê-iê-iê, assim como suas letras todas abordavam o ideal de amor romântico da época.
Em 1972 lançou o disco Diana, grande sucesso comercial que contém seus hits “Porque Brigamos” e “Ainda Queima a Esperança”. Esse período fixou a cantora no território romântico da música, no qual permaneceu pelo resto da carreira. A partir da década de 1980, Diana foi perdendo espaço na mídia e os seus novos lançamentos não obtiveram grande relevância.
Nos anos mais recentes a discografia de Diana foi redescoberta por nomes mais jovens da MPB e lembrada pelas reflexões sobre amor marcadas em suas letras, o que contribuiu para uma reavaliação da obra da cantora – que por muito tempo foi tida como cafona.