Da música de Alceu Valença eles queriam o gosto e o sumo, por isso, Carne de Caju explora releituras de canções consideradas “lados b” do músico, verdadeiro monumento vivo da MPB, e um dos maiores representantes do nordeste na música. O álbum, que chega nas plataforma digitais nesta sexta (26), foi precedido por dois singles: “Estação da Luz” e “Amor que Vai”.
“Visitar o trabalho de Alceu é mergulhar nas raízes profundas de nossa herança musical. A maior parte das músicas dele que gravamos surgiu nos anos 80, época em que a maioria de nós nasceu. Eram as canções que nossos pais ouviam quando éramos crianças”, conta Felipe S, vocalista e compositor do grupo.
No mesmo dia (26), às 16h20, sai o clipe de “Romance da Bela Inês”, cantada excepcionalmente por Marcelo Machado, o guitarrista da banda. Lançada originalmente por Alceu em 1987, no LP Leque Moleque, e agora revista pelo quinteto, é a faixa-foco que puxa o disco.
É aqui que reside a maior curiosidade deste sétimo disco de estúdio da banda, o primeiro não autoral em mais de 20 anos de carreira. “Sentimos que essas composições se adaptariam bem ao nosso jeito de tocar e principalmente porque adoramos esse repertório”, explica o vocalista. Completam o repertório “Chuva de Cajus” (1985), “Como Dois Animais” (1982); “Olinda” (1985); “Sino de Ouro”; “Tomara”; “Estação da Luz” (1985) e “Amor que vai” (1994),