Jornais poucas vezes deram voz aos homossexuais e travestis, duramente perseguidos pelas forças de segurança pública nos festejos do Carnaval das décadas de 1960 e 1970
Por atuar como transformista, clubes sociais não aprovavam o reinado do ator Wilton Mendez
Enquanto as travestis eram perseguidas, blocos de homens com fantasias femininas como as Virgens do Bairro Novo eram louvados pela imprensa
Usando termos depreciativos, matérias dos jornais nos anos 1960 e 70 associavam gays e travestis ao crime e reverberavam um julgamento moral que ampliava a violência contra esse grupo
Com um absurdo tom moralizante, as matérias dos anos 1960 e 70 conclamavam a indignação popular contra quem ousava assumir um amor LGBT
Muito antes das paradas da diversidade e movimentos de afirmação política, membros da comunidade LGBTQIA+ eram retratados de maneira jocosa nas páginas de jornais por uma existência que desafiava a norma padrão vigente. Porém, a mesma imprensa que ajudou a sedimentar a LGBTfobia na sociedade também deu espaço para que gays, lésbicas e travestis fossem à luta por mais direitos e tivessem sua cidadania reconhecida
Evento mistura música, arte e a ocupação urbana e traz Mirela Hazin, Pedro Afonso e outros artistas ao Recife Antigo
As novas gerações de mulheres na cultura popular ganham força e fazem questão de marcar presença, exaltam as que vieram antes, e reafirmam a ideia de que sem a presença feminina não existiria cultura
Livrarias, bibliotecas e editoras refletem sobre as perdas causadas pelas inundações
Em comemoração aos 50 anos do grupo, republicamos a visita de Trevisan a um espetáculo do grupo no fim de 1979. O texto captura a energia e o desbunde do período. "o desejo fervilha lado a lado com a miséria"