A cantora e atriz britânica Marianne Faithfull faleceu nesta quinta-feira (30), aos 78 anos, em Londres, conforme comunicado divulgado por seu porta-voz. A artista morreu pacificamente, acompanhada por sua família.
Faithfull ficou mundialmente conhecida pela sua interpretação de As Tears Go By, uma canção composta por Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones, que foi posteriormente regravada pela banda. Ao longo de sua carreira, ela emplacou outros sucessos, como Come and Stay with Me, Summer Nights e This Little Bird.
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Além de sua carreira musical, Faithfull teve uma notável trajetória no cinema e no teatro. No cinema, foi protagonista do filme A Garota da Motocicleta (1968), e mais tarde participou de Maria Antonieta (2006) e Irina Palm (2007). No teatro, esteve presente em produções como Three Sisters e Hamlet.
Ao longo de sua vida pessoal, Faithfull foi uma figura associada ao rock’n’roll, especialmente devido ao seu relacionamento com Mick Jagger no final dos anos 1960. Sua relação com o vocalista dos Rolling Stones inspirou diversas músicas, como You Can’t Always Get What You Want e Wild Horses.
Nos anos 1970, enfrentou sérios problemas de saúde, em grande parte decorrentes do uso excessivo de drogas e anorexia. No entanto, sua carreira sofreu uma revitalização com o lançamento de Broken English (1979), um álbum que se tornou um marco em sua trajetória musical. Seu último trabalho de estúdio foi She Walks in Beauty (2021), que homenageia poetas clássicos como John Keats e Lord Byron, explorando o estilo spoken word.
Faithfull também superou diversas adversidades em sua vida, incluindo overdoses, tentativas de suicídio, alcoolismo, câncer e até mesmo o coronavírus, que a levou a ser hospitalizada por três semanas em Londres. Sua carreira foi marcada por altos e baixos, mas seu legado como ícone cultural do Swinging London e da cena punk nova-iorquina permanece indiscutível.
Keith Richards e Mick Jagger, membros dos Rolling Stones, prestaram homenagens à artista nas redes sociais, destacando sua importância histórica e emocional para o grupo e para a música.
