Lizzo é processada por grupo de ex-bailarinas por assédio 

Denúncias revelam cenário de trabalho hostil por parte da equipe da cantora

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Lizzo durante o Glastonbury. (Foto: Ralph Ph/Wikimedia Commons.)

A cantora Lizzo está sendo processada por um grupo de ex-bailarinas que a acusam pelos crimes de assédio sexual e religioso. As profissionais também alegam um ambiente de trabalho hostil e episódios de discriminação. As informações foram divulgada pelo canal norte-americano de TV NBC e pela Variety.

Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, denunciaram na ação que membros da equipe da artista foram pressionados pela mesma a tocar dançarinos nus durante um show de sexo ao vivo no Red Light District, em Amsterdam, lugar conhecido por ser um espaço de prostituição e performances de sexo. 

Lizzo também teria acusado falsamente seus dançarinos a beber durante os ensaios e de realizar testes “torturantes” com os profissionais. Uma das acusadoras disse ainda que Lizzo a agrediu verbalmente após a dançarina gravar uma reunião por questões de saúde.

Em um dos trechos da instância jurídica que foram divulgados, a coreógrafa Shirlene Quigley, líder da equipe de dança, é acusada de discriminação religiosa por tentativas de impor suas crenças cristãs. Lizzo, que é conhecida mundialmente por pregar a aceitação corporal, segundo as denunciantes teria também chamado atenção de uma bailarina quanto a mudanças em seu corpo e ganho de peso.

Ron Zambrano, advogado das denunciantes, afirmou que “a natureza impressionante com a qual Lizzo e sua equipe de gestão trataram seus artistas parece ir contra tudo o que Lizzo defende publicamente, enquanto no privado ela envergonha seus dançarinos e os rebaixa de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes.”

A Variety procurou os representantes da cantora, mas não recebeu resposta.

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