O livro Indiscotíveis reúne 14 ensaios sobre discos essenciais da música brasileira. Participam como autores nomes como Emicida, Kid Vinil, Pablo Miyazawa, Marcelo Costa e Tatá Aeroplano. Já as capas dos álbuns foram recriadas por ilustradores como Luciano Salles e Dalton Soares. O lançamento é da Lote 42.
Músicos e jornalistas foram convidados a escrever sobre os discos de uma perspectiva afetiva. “Alguns levaram o tom mais para o lado jornalístico, enquanto outros narraram a própria vivência com o disco”, disse o jornalista Itaici Brunetti, organizador da obra. A diversidade também se revela na seleção dos discos: há desde Acabou Chorare, clássico da MPB dos Novos Baianos, até Roots, álbum-chave do Sepultura. A seleção é eclética tal qual a sonoridade do País.
O livro vem no formato de box com sete livretos quadrados. Cada um deles tem dois capítulos, fazendo referência aos lados A e B dos discos. “Para explorar ainda mais esse conceito do vinil, fizemos cada livreto ter a medida dos EPs de sete polegadas, usados antigamente para lançar os singles”, explica Luciana Martins, editora de arte da Lote 42 e autora do projeto gráfico do Indiscotíveis.
A reinterpretação da arte dos álbuns originais ficou a cargo de cinco artistas visuais convidados: Luciana Martins, Gustavo Piqueira (autor de Seu Azul), Dalton Soares (da HQ Working Class Heroes), Luciano Salles (da HQ O Quarto Vivente) e Yara Fukimoto (do estúdio MY.S).