Kaê Guajajara evoca a prosperidade verde em “Forest Club”

Novo álbum aposta na mistura de ritmos de dance music com música popular originária

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Kaê no Festival Movimento Cidade (Foto: Vans Bumbeers/ Divulgação)

Ontem, dia 05 de setembro – Dia da Amazônia e Internacional da Mulher Indígena -, Kaê Guajajara embarca em uma profunda viagem por entre sonoridades dançantes com Forest Club, seu terceiro álbum de estúdio. Mesclando gêneros como funk, french house, amapiano, eletrônica entre outros, com a música popular originária, o projeto tem a abertura com citação de Ailton Krenak, participação de Dino d’SantiagoGaby AmarantosRincon SapiênciaPablo BispoFelipe CordeiroManoel CordeiroJoss DeeDJ SaluRuxxelDJCasDaGrockCasa de Onijá DJ Kaim.

Sobre a criação de todo o conceito pensado no futuro ancestral coexistindo com as espécies e com sonoridades vibrantes de Forest Club, Kaê Guajajara comenta: “Ele é uma expressão do futuro, onde uma jovem indígena no ano de 2087 está viva e feliz em uma cidade que coexiste com a natureza, onde a principal ostentação é o bem viver coletivo, celebrando a diversidade entre todos os povos. Neste álbum, eu dediquei o meu sonho de um melhor presente e futuro, convidando muitos parceiros musicais que partilham da mesma vontade. Espero que o movimento Forest Club seja contagiante!”

As 18 faixas que compõem Forest Club foram produzidas por Patrick Dias Couto, que também assina mixagem e masterização da obra, co-produzidas por Nakata e contam com a direção executiva do coletivo Azuruhu, formado por artistas indígenas.

Capa Forest Club Kae Guajajara
Capa completa (Jeff Corsi/ Divulgação)

Sobre Kaê Guajajara

Kaê Guajajara é uma cantora, compositora, atriz, autora e ativista. O seu trabalho musical tem como base a inovação e as raízes ancestrais indígenas, matriz da música brasileira com diversas influências culturais que continuam a moldar e redefinir o cenário musical no Brasil e além. Nascida no Maranhão e criada no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, Kaê é engajadora da MPO: Música Popular Originária, e expande a partir de suas composições e musicalidade, a visibilidade dos povos originários no contexto do mundo presente. A artista integra o line-up do Festival Rock in Rio 2024 com o show inédito “Para Sempre Favela é Terra Indígena”, convidando Totonete, Raphael Vicente e Dance Maré.