A maturidade poética e musical apresentada pelo pernambucano Junio Barreto já em seu álbum de estreia, homônimo, prestes a completar 20 anos, prepara-se para uma nova e luminosa volta solar. O cantor e compositor lança seu terceiro álbum, O Sol e o Sal do Suor, após 13 anos de hiato.
- Leia também: Junio Barreto fala do amor em tempos de perda no clipe de “Dois Corações Pertinhos”, com Tika
Com dez canções inéditas, o trabalho marca o retorno de Junio com elementos inundados de origens nordestinas e suas diversas raízes musicais, numa ode à alegria, à dança e à esperança. A valorização dos arranjos, com muito espaço para climas e improvisos, pauta todo o álbum, com faixas com vocação natural para as pistas.
O poeta de Caruaru apresenta um disco festejo para celebrar a vida, com produção do artista ao lado de Rovilson Pascoal e Marcus Preto. O trabalho conta com um time de músicos parceiros, como Pupillo, Thomas Harres e Mestre Nico. As melodias seguem incorporadas em arranjos sofisticados com letras, que revelam um poeta de tempo próprio, influenciado pela literatura brasileira e atento aos dizeres do agreste e do sertão.
Sobre Junio Barreto
As melodias preciosas e delicadas das criações atemporais de Junio Barreto foram gravadas por nomes importantes das mais diversas gerações da música brasileira, como Gal Costa, Maria Rita, Céu, Nação Zumbi, Lenine, Roberta Sá, Otto e Alaíde Costa. O artista já dividiu o palco com ícones como João Donato, Lenine, Maria Rita, Nação Zumbi, Otto, Jorge Mautner, Elza Soares, Seu Jorge e Tom Zé.
Em 2004, lançou seu primeiro álbum solo, Junio Barreto, do qual se destacou sobretudo a faixa “Santana”, que fez grande sucesso e ganhou regravações célebres. Em 2007, lançou o EP Junio Barreto, com três faixas. Produzido por Pupillo (Nação Zumbi), o segundo álbum, Setembro, veio quatro anos depois, em 2011. O disco contou com participações de Céu, Luisa Maita, Seu Jorge, Vítor Araújo, Gustavo Ruiz, Apollo 9, Orquestra Experimental de Cordas de Olinda, Mombojó, Fábio Trummer e Marina de La Riva. Em 2015, compôs para “Estratosférica”, álbum de estúdio de Gal Costa, as canções “Jabitacá” e “Estratosférica”. A própria cantora regravaria ao vivo as duas composições.