Incubadora Musical do Recife lança coletânea com novos talentos da música pernambucana

Maya, Zendo, Siba Puri, Jogba e o Maracatu Nação Erê foram selecionados entre mais de cem inscritos

Copia de Imagem post padrao 4 4
Foto: Hannah Carvalho/Divulgação.

A Incubadora Musical do Recife, projeto apoiado pelo SIC Recife e promovido pela Coda Produções, realizou o lançamento de uma coletânea digital, apresentando cinco novos talentos da cena musical pernambucana. O projeto, que recebeu mais de cem inscrições, resultou na criação de faixas produzidas em colaboração com Benke Ferraz (Boogarins) e o Estúdio Móbile. A coletânea está disponível na plataforma Bandcamp.

Os artistas contemplados pelo projeto foram Maya, Zendo, Siba Puri, Jogba e o Maracatu Nação Erê. Ao longo de 2023 e início de 2024, os participantes passaram por um processo de mentoria e capacitação, resultando na produção de novas obras musicais.

Maya, cantora e letrista recifense, cuja música incorpora elementos de trip-hop, pop eletrônico e rock alternativo, expressou sua satisfação com o projeto: “Foi uma honra enorme pra mim poder estar neste projeto. Fico muito feliz de tudo ter rolado tão suave e de ser também esse local especial para ideias fluírem. Esse projeto é uma espécie de bússola, que para além de nortear, nos lembra como seguir nesse imenso mar aberto da produção independente”.

Zendo, artista que mescla pop, rap, R&B e brega/brega-funk, destacou a importância do processo para o avanço de sua carreira: “A Incubadora musical é sobre criar coisas e potencializar a voz de quem tem coisa pra dizer. É um projeto que renovou muito a minha visão de produção musical e me deu um novo ânimo. Espero que isso possa fazer o mesmo com a galera que participou e também inspirar quem assistir ao vídeo”. Zendo colaborou com Dimitria e Superego na criação de sua faixa.

Siba Puri, cantora e percussionista, sublinhou a relevância do projeto para a promoção de sua arte: “A Música Indígena Contemporânea precisa ocupar todos os espaços. Acredito que o projeto da Incubadora pode contribuir muito pra difusão desse movimento necessário”.

Jogba, rapper emergente de Água Fria, Recife, compartilhou: “Vejo a Incubadora como a chance de expandir meu alcance para um público mais amplo, contribuindo para colocar minha favela no mapa cultural e musical. Estou empolgado para essa jornada e ver como essa oportunidade pode impactar não apenas minha carreira, mas também minha comunidade”. Jogba trabalhou com Kildare Nascimento e Emerson Andrade na produção de sua faixa.

O Maracatu Nação Erê, grupo tradicional de Brasília Teimosa, também participou do projeto. Dandara Martins, membro do grupo, comentou: “É muito importante fazer com que crianças escutem e vejam crianças fazendo maracatu, mantendo viva essa tradição. E a Incubadora do Coquetel Molotov é uma oportunidade massa nesse cenário da música”.