Iara Rennó terá uma semana dedicada a celebrar a Rainha do Mar. Orixá que abre seu mais recente álbum, Orí Okàn, em faixa homônima de autoria de Serena Assumpção, Iemanjá é tema da artista em diversos momentos na semana do 2 de fevereiro, data dedicada à orixá das águas salgadas. Nesta segunda-feira (29), Iara lança em primeira mão, em Salvador, o filme Orí Okàn – Sagrado Caminho. O projeto audiovisual, que tem direção de Leonil Junior – Kofo, terá sua primeira exibição pública na noite de abertura do Festival Oferendas, na Mostra de Artes Visuais do festival, sob curadoria de Ricardo Dantas e Adriana Cravo.
No evento, além da exibição do filme, Iara apresenta performance inédita em parceria com o celebrado artista visual Vinicius S. A. O filme, que costura canções do mais recente disco da artista, chega às redes no dia seguinte, em 30 de janeiro, às 19h. Ainda na mesma semana, Iara Rennó também abre a programação musical do Festival Oferendas, na noite do dia 1 de fevereiro. Unindo o repertório dos álbuns Orí Okàn, gravado em parte em Salvador, e Oríkì, indicado ao Grammy Latino, ela leva ao palco a força do candomblé, inspiração de seus discos mais recentes. No show, Iara Rennó convida Gabi Guedes e Ebomi Cici de Oxalá para uma celebração única, com a riqueza da cultura de Orixá e a essência vibrante da música brasileira.
“Que a cabeça tenha calma, pense com o coração, e o coração pense com a cabeça. É a conexão do coração com a cabeça. Oxalá é o coração, Iemanjá é a mãe que toma conta da cabeça”. São as palavras de Ebomi Cici de Oxalá que conduzem o filme Orí Okàn – Sagrado Caminho, que chega ao público soteropolitano no dia 29, e às redes no dia 30 de janeiro.
Com direção de Leonil Junior – Kofo, o projeto faz parte da narrativa construída por Orí Okàn, álbum lançado em 2023 pela artista, e que versa sobre a vivência pessoal da artista no candomblé.
“Considero que Iemanjá me trouxe para cá, esse primeiro estímulo e abertura de caminhos. Esse filme é, portanto, uma homenagem a essa força da mãe que acolhe, que recebe as pessoas que chegam aqui. E também do pai, daqueles que cuidam da cabeça e do coração – a grande mãe e o grande pai dos orixás, Iemanjá e Oxalá. Uma coroação que vem depois desses lançamentos de Oríkì e Orí Okàn”, conta Iara.