Festig celebra 15 anos com espetáculos gratuitos em Igarassu

Festival de Teatro de Igarassu reúne grupos de vários estados e homenageia a diretora Albanita Almeida na edição 2025

Rococo Producoes De La Mancha Creditos Dani Reis
Cena da peça La Mancha. (Foto: Dani Reis/Divulgação).

O Festival de Teatro de Igarassu – Festig chega aos 15 anos em 2025 com uma programação de 15 espetáculos gratuitos entre os dias 25 e 30 de novembro, no Centro de Artes Mestre Narciso Félix de Araújo e na EREM Santos Cosme e Damião. A edição homenageia a diretora, atriz e produtora cultural Albanita Almeida, uma das idealizadoras do evento, e reúne grupos locais e de outros estados, como a Cia Brincantes de Circo, Instituto Mandacaru (PE), Mosaico Cultural (SP) e Rococó Produções (RS). O encerramento será no dia 30, às 19h, com o espetáculo O Médico à Força, do Grupo Teatral Ariano Suassuna, dirigido por Albanita.

Criado para reunir grupos teatrais de Igarassu, fomentar novas produções e estimular a formação de plateia, o FESTIG ampliou sua atuação ao longo das edições e passou a ocupar escolas, praças, museus e equipamentos culturais da cidade. A programação do festival inclui espetáculos, oficinas e leituras dramatizadas voltadas a diferentes públicos, sempre com acesso gratuito, e já envolveu mais de 250 apresentações teatrais com grupos de vários estados, entre eles PB, MA, SC, SP, RJ, CE, MG e RS.

A projeção do festival também alcançou o cenário internacional, com participações de companhias do Chile, Argentina, Itália, França e Moçambique. Esse intercâmbio permitiu que o Grupo Teatral Ariano Suassuna e a Companhia Popular de Teatro de Camaragibe representassem o Brasil no Festival de Teatro Itinerante de Chiloé Profundo (FITICH), no Chile, em 2013 e 2015, realizando apresentações e oficinas em parceria com a Companhia Chilena CAPA NEGRA.

Para Albanita Almeida, a 15ª edição reafirma o papel do FESTIG na Região Metropolitana Norte de Pernambuco. Segundo a idealizadora e homenageada, o festival “segue impulsionando o desenvolvimento do potencial teatral local, assegurando aos habitantes o direito de acesso às artes cênicas como bem cultural essencial, contribuindo para a inclusão social e a redução da carência cultural na região”.