Exposição “Spalt-me”, de Juliana Notari, será inaugurada no MAMAM

Exposição reúne mais de 20 anos de obras da artista visual e conta com curadoria de Clarissa Diniz

Copia de Imagem post padrao 10
Foto: Divulgação.

A artista visual Juliana Notari volta ao Recife com a exposição Spalt-me, a maior já realizada em sua carreira. A mostra será inaugurada neste sábado (19), às 15h, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), e segue até o dia 1º de dezembro. A entrada é gratuita.

Com curadoria de Clarissa Diniz, a exposição reúne mais de 20 anos da trajetória da artista, com obras que trazem reflexões sobre questões sociais e culturais, especialmente no que se refere ao papel da mulher na sociedade contemporânea. “Spalt-me é a imagem que, oriunda do corpo poético de Notari, se torna um convite a percorrermos as diversas fendas de sua vasta produção”, comenta a curadora.

A mostra está organizada em três núcleos principais. O primeiro, Corpo e Performance, explora temas ligados à sexualidade e às normas de beleza impostas às mulheres. Obras como a instalação Janta e a série de fotografias Inneresteren se destacam por suas abordagens provocativas e sensíveis sobre o corpo feminino.

O segundo núcleo, Paisagens e Urbanidade, utiliza elementos da cidade e da natureza para abordar as “feridas” simbólicas da sociedade patriarcal. Entre os destaques está a série Spalt-me, que dá nome à exposição. “Vão ser 12 cartões-postais que vão ficar disponíveis para que o público possa levá-los, levar aquela paisagem com aquela ferida”, detalha a artista.

Por fim, o terceiro núcleo, Feridas e Traumas, traz obras que tratam de temas como vulnerabilidade, dor e processos de cura. Um dos destaques é a intervenção Diva (2020), polêmica obra de grande escala que gerou intensos debates ao ser realizada em Pernambuco.

“Dado o compromisso da artista com as feridas de muitas e muitos de nós, sua sensibilidade para o que há de traumático em nossas vidas e sociedades considera não apenas a denúncia, o revide ou a redistribuição dessas chagas, mas também aponta para práticas terapêuticas, cuidados e curas, como revelam os trabalhos reunidos no terceiro núcleo da exposição”, afirma Clarissa Diniz.

A exposição conta com o apoio do Funcultura, da Lei Rouanet e do patrocínio do Banco do Nordeste.

Serviço:
Juliana Notari: Spalt-me
Curadoria: Clarissa Diniz
Entrada gratuita
Abertura | 19 de outubro de 2024, das 15h às 18h
Visitação | De quarta a domingo, 20 de outubro -1º de dezembro de 2024
Quartas, quintas e sextas, das 10h às 17h
Sábados e domingos, das 10h às 16h
Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, MAMAM
Rua da Aurora, 265 – Boa Vista, Recife – PE