Depois de lançar a versão impressa de “Nada mais Maldito que um Amor Bonito”, Everton Behenck divulga – em todos os aplicativos de música – o álbum de seu registro composto por 62 faixas que embalam poeticamente todas as suas alegrias e tragédias sentimentais. “A ideia é que todos sejam transportados para dentro da história. E, como todo mundo já passou por alguma coisa que está contada ali, quem sabe mostrar o caminho para dentro de si mesmo e da sua própria dor. Podemos viver e, também, elaborar juntos esses momentos lindos e doloridos que passamos”, ressalta o autor.
Logo no início da obra, a grandeza de um sentimento que chega sem avisar e nos transforma em outra pessoa. Durante a audição, acompanhamos a mudança de perspectiva sobre a complexidade e a profundidade desse sentimento arrebatador. Por fim, a beleza dos acertos cede lugar à perplexidade à medida que densas camadas de um coração ferido e apaixonado são expostas.
Trabalhei o som usando diversas fontes de matéria prima sonora: músicas compostas especialmente para o projeto, outras antigas do meu catálogo, temas improvisados tocados junto com as declamações já captadas, ruídos de cidades ao redor do mundo que eu visitei e sempre gravo quando me soa interessante, texturas criadas com sintetizadores analógicos e guitarras manipuladas, microfonias, velocidades e pitch extremamente alterados. Eu estava muito influenciado pelo som da peça de teatro interativa “Sleep no More”. Trouxe essa atmosfera dark”, explica o artista.