Dora Motta lança o single “Ventilador no Três”

O xote, que sai nesta quinta-feira, abre os caminhos para o EP “Casa”

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(Foto: Marcela Saraceni/ Divulgação)

Dora Motta lança nesta quinta-feira (4), o single Ventilador no Três, faixa que abre caminhos para o seu primeiro EP, Casa, que chegará às plataformas no dia 1º de outubro. Com composição do paraibano Chico Limeira, a música é um xote e tem produção musical e arranjos de Dudu Rezende, sanfona de Kiko Horta, percussão de Negadeza e Pablo Carvalho e violão de 7 cordas de Matheus Camará.

“Ela abre bem as portas dessa Casa”, resume a artista, que mistura a sonoridade nordestina com suas memórias familiares, numa canção que remonta uma atmosfera brincalhona, sensual e irresistivelmente dançante. Com aquele jeitinho arretado de xote, a letra – criada com genialidade por Limeira, grande cantor e compositor paraibano da nova geração – traz aconchego e muitas brincadeiras com as palavras. Já a sanfona de Kiko Horta é o coração da faixa: 

“Eu admiro o Kiko Horta há muito tempo. Já acompanhava vários trabalhos dele, como o Forró do Kiko e o Cordão do Boitatá. A presença dele deu à faixa exatamente o tom vibrante e cheio de sensações que ela precisava. E tudo isso partiu da composição maravilhosa do Chico Limeira, que me pegou logo de cara — ele tem esse dom de escrever com graça, ritmo e afeto. ‘Ventilador no Três’ é uma música que me acompanha há anos, e poder incluí-la no meu primeiro EP é um presente”, conta a carioca.

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(Foto: Marcela Saraceni/ Divulgação)

Dora é figura atuante na cena da cultura popular do Rio de Janeiro. Integrou o grupo Coconomã por 10 anos, hoje canta no Boi Brilho de Lucas e acompanha nas rodas de rua sua mestra e parceira Negadeza, filha de Dona Aurinha do Coco — de quem também foi produtora e backing vocal.

“Ventilador no Três” também é especial para Dora, por trazer a lembrança afetuosa do gosto musical do seu pai, que amava o forró e suas brincadeiras sonoras, e que faleceu durante as gravações do EP. Ele acompanhou de perto todo o processo de realização do trabalho, que só veio à tona, graças a um financiamento coletivo com 314 apoiadores.

“Meu pai sempre contava de um São João que passou em Campina Grande, quando voltou para casa cheio de discos que comprou por lá. E esses discos embalaram completamente a minha infância e a do meu irmão. A gente cresceu ouvindo Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Fagner… Lembro especialmente de um disco do Fagner com o Luiz Gonzaga que foi muito marcante pra mim. Era a trilha sonora da nossa casa”, relembra a artista.

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Capa do single (Divulgação)