O disco A.R.T.E – Ato Revolucionário de Transgressão Educacional lança a dupla DÖ MC e Skeeter. Composto durante a pandemia, o trabalho traz reflexos do isolamento social e dialoga sobre dois temas que estão repercutindo nos discursos políticos e domésticos atuais: arte e educação. O álbum aponta para o poder revolucionário de ambos os temas em conjunto.
“O objetivo é que, quando escutem o disco, as pessoas percebam o quanto a arte, a educação e a cultura são politicamente importantes e historicamente essenciais. O Ato Revolucionário nem sempre é coquetel molotov. Às vezes ele é silencioso e eficaz dentro da mente das pessoas numa mistura de empatia, humanidade e disposição”, afirmou DÖ MC.
O disco conta com as participações de nomes como Tati Botelho, Danilo Skrap e Heitor Valente MC, arte-educadores e MCs, além de DJ Sleep, Arnaldo Tifu, Léo Ice, Mezti, Guilherme Coio e Doizenne.
Os instrumentais foram todos produzidos por Skeeter; mixagem e masterização por Pedro Simples (exceto a faixa Intro, mixada por DÖ). A linha visual é assinada por Mattenie, responsável pelo design de vários artistas do rap nacional. Enquanto a identidade do álbum foi construída em cima do shooting realizado pelo fotógrafo Luan Batista, reconhecido no mercado por atuar com grandes nomes do Hip Hop.
O disco recebeu a gestão do produtor Diego Cavaleiro, produtor executivo do Espírito Santo, que realizou a parceria junto à agregadora Believe, responsável pela distribuição do álbum.
Além das contribuições, A.R.T.E marca a consolidação da dupla. “A minha amizade com Skeeter já tem mais de 15 anos e divergimos em muitas opiniões e gostos, mas se existe algo em que concordamos é que amamos a vertente que costumou ser chamada de boom bap. É um disco com ‘DNA Oldschool’ – desde a timbragem até a maneira de escutar – e, embora hoje em dia não existam mais lado A e lado B, quando se escuta é possível notar essa divisão”, contou DÖ MC.
O álbum foi contemplado no EDITAL PROAC nº 15/2020 – incentivo ao desenvolvimento da cultura popular, tradicional, urbana, negra, indígena e LGBTQIA+.