Crítica: Hot Chip | In Our Heads

hotchip

Sem necessidade de arrasar nas pistas mais uma vez, Hot Chip retorna mais emotivo

Com cinco discos lançados, os britânicos do Hot Chip ajudaram a moldar a cara da música eletrônica dos anos 00 com uma proposta que remetia aos melhores momentos da disco music ao mesmo tempo que a atualizava para uma frescor hipster modernoso. Depois de One Life Stand, um trabalho mais cerebral, este In Our Heads traz uma proposta mais colorida, com toques de R&B e romantismo.

Leia Mais: Hot Chip
Crítica: Hot Chip com o cerebral One Life Stand

Sem se afastar do estilo que firmaram no cenário pop, este novo registro é carregado de despretensão como se a banda estivesse mais solta sem a necessidade de um novo hit como “Over and Over” e “Ready To The Floor”. Em seu trabalho mais emotivo, o grupo abandona por um momento o hedonismo das pistas e flerta com o melodrama, como as faixas “Flutes” e “Look Ate Where We Are”, uma baladinha carregada de ~fofurice~. Há espaço ainda para composições mais complexas, quase experimentais, como os 7 minutos de “Let Me Be Him”.

Com a segurança alcançada de serem estrelas no gênero em que atuam, o Hot Chip decidiu ousar e fazer um álbum que aponta para o futuro e no que eles ainda podem trazer de novo para a música eletrônica e o pop. [PF]

220px InourheadshotchipHOT CHIP
In Our Hands
[Domino, 2012]

Nota: 8,2

Encontrou um erro? Fale com a gente

Editor