Crítica – Disco: Tom Rezende | Tom

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Foto: Divulgação.
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Tom Rezende aposta as fichas no R&B em disco de estreia

Tom Rezende é um dos novos nomes do pop brasileiro e chega para ocupar um posto pouco concorrido no cenário atual, o R&B/soul. Com declaradas influências da soul music setentista que teve ecos no Brasil com Tim Maia, ele tem o frescor necessário para investir em uma proposta original em sua proposta. Tom, seu trabalho de estreia, no entanto, freia as suas possibilidades artísticas.

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A produção sofisticada de Kassin permitiu a Rezende experimentar diversos ritmos e referências que margeiam o soul brasileiro desde sempre, como o samba-rock, cancioneiro nordestino e o pop romântico. De Jorge Maia e Tim Maia a Roberto Carlos, tudo no disco remete a uma paternidade muito evidente.

Se por um lado, o cantor mostra eficiência técnica e arranjos impecáveis que o fazem merecedor de estar no primeiro time de artistas pop de sua geração, por outro frustra quem espera mais vigor e coragem no sangue novo da MPB. Vale a pena escutar “Sá Menina”, já presente no EP do ano passado e “Ela é Punk”. [FA]

tomTOM REZENDE
Tom
[Tratore, 2015]

6,5