Crítica – Disco: SZA | Z

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SZA, novo nome do R&B, está empenhada em renovar o gênero

Solana Rowe, nome verdadeiro da cantora SZA, é uma das apostas do chamado “neo-soul”, rótulo dado aos novos nomes que estão empenhados em trazer inovação ao R&B e soul. Em seu novo trabalho, SZA tenta ao mesmo tempo se vender como uma voz relevante no cenário pop quanto adicionar alguma contribuição a esse novo momento do gênero.

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Z não é um trabalho impactante como se espera de alguém disposta e extrapolar barreiras de gênero. Apesar da produção esmerada do disco, acabamos conhecendo pouco da personalidade da cantora ao final do trabalho. O disco é parte de uma trilogia com as iniciais de SZA. No anterior, S, lançado no ano passado, vimos uma proposta que mistura experimentalismo vocal com beats em câmera lenta. Foi pouco notado em relação a esse.

Em Z, SZA surge como aposta do selo Top Dawg, atual meca de novidades ligadas ao Hip Hop e R&B. São de lá nomes como Kendrick Lamar, Schoolboy Q e Ab-Soul. Neste seu novo trabalho, a cantora contou com uma estrutura mais sofisticada e trouxe produtores de grife para suas faixas, como Toro Y Moi em “HiiiJack”. Há ainda participações especiais, como Isaiah Rashad em “Babylon” e Chance The Rapper em “Childs Play”, além do colega Kendrick em “Babylon”.

Há diversos bons momentos em Z, como a dançante “Julia” e a balada “Sweet November”, com toques de jazz e dub. Em outros, os beats sonolentos parecem não cair bem na voz sexy de Solana, como “Omega”. A aposta na cantora deve se manter em alta após esse trabalho, mas ainda falta um disco que a coloque na dianteira dessa renovação que vive o R&B.

szaSZA
Z
[Top Dawg, 2014]

Nota: 6,7