Crítica – Disco: Estreia da banda Whitney é tipo um amor expresso de verão

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7.5

O disco de estreia da banda norte-americana (de Chicago) formada por Max Kakacek do Smith Westerns e Julien Ehlich, do Unknown Mortal Orchestra segue a trilha do indie-folk-rock, que já gerou uma coleção de discos clássicos. O Whitney nada mais é do que um aluno exemplar dessa escola de fazer rock. E quase nada mais do que isso.

As letras agridoces e as melodias amenas chegam ao ouvido sem alarde e, com uma única audição, já estamos encantados pelo álbum. Produzido por Jonathan Rado, do Foxygen, a banda ainda traz Josiah Marshall, Will Miller, Malcolm Brown, Print Chouteau e Charles Glanders, todos ligados de alguma maneira à cena indie canadense. Quem gosta de nomes como The Shins, Fleet Foxes, New Pornographers, Decemberists e a fase mais folk do Destroyer, precisa conhecer o Whitney. Quem procura alguma ousadia ou discos mais instigantes, vai se decepcionar ao passar por aqui.

Light Upon The Lake tem as melodias mais ensolaradas de 2016 até agora, como “Golden Days”. Em outros momentos o grupo explora a nostalgia, como a psicodélica “No Matter Where We Go”. A maestria da banda em criar faixas descomplicadas e grudentas fica evidente já na abertura, a ótima “No Woman”. Ainda que não tenha poder de fogo para quebrar barreiras (e nem seja essa a sua intenção), o Whitney é aquela banda feita para se amar instantaneamente.

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