Crítica – Disco: Conor Oberst | Upside Down Mountain

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Foto: Divulgação.
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Conor Oberst celebra o velho indie-folk em novo disco

Conor Oberst, mais conhecido por sua banda, o Bright Eyes, se desnuda mais uma vez na sua faceta solo para enfrentar o mundo. Com este sexto disco assinando com seu nome, ele lança esse introspectivo trabalho de indie-folk que reafirma seu estilo.

Upside Down Mountain entrega ao ouvinte o melhor do que esperamos de Oberst: uma voz bastante peculiar, que oscila entre timbres vacilantes e transparece uma vulnerabilidade que causa empatia a quem ouve. Há momentos bem mais felizes que seu trabalho anterior homônimo, como se ele experimentasse um retorno aos seus momentos iniciais com o Bright Eyes. É o caso de “Hundreds of Ways”. Já faixas como “Lonely At The Top” reafirma o tom confessional que sempre pautou suas canções.

Sem querer se afastar desse estilo indie-juvenil, Conor, 34 anos, segue sendo a trilha perfeita para emplacar em coletâneas “indie breakups” (canções para fim de relacionamentos de quem curte música independente, sobretudo o folk). Ainda que venha se repetindo há alguns anos, o músico segue como um nomes mais reconhecíveis no rock atual, o que não é pouco.

conor2CONOR OBERST
Upside Down Mountain
[Nonesuch, 2014]

Nota: 6,0