Crítica-Disco: Beth Orton se reinventa na eletrônica no novo Kidsticks

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Oitavo disco da veterana cantora britânica Beth Orton, um dos nomes mais celebrados do trip-hop, gênero que viveu seu auge nos anos 1990. Kidsticks é o primeiro trabalho de Orton depois que se mudou para Califórnia e passou a trabalhar com Andrew Hung, dos Fuck Buttons, que assina a produção.

O álbum marca um novo começo e mostra a capacidade de Orton em se reinventar. Aqui ela não só mostra o seu domínio em um campo que já conhece bem, a música eletrônica, como se deixa levar para paisagens mais ousadas. Faixas como “Moon” e “Dawnstar” mostram que ela se deu bem em seu novo terreno.

O básico de Beth Orton, no entanto, permanece intacto. Sua voz forte e de pegada soul, tantas vezes solicitada em colaborações como William Orbit e Chemical Brothers, segue sendo o destaque de sua música. Em 20 de carreira, é ótimo ver esse novo momento de Orton.

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