Crítica: Diabo na Cruz

DiaboNaCruz

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DISCO REESCREVE O DIABO
Reedição do magnífico disco de estreia, aumentada com cinco músicas competentes dá novo fôlego ao projeto Diabo na Cruz

Por Pedro Salgado
Colaboração para a Revista O Grito!, em Lisboa

DIABO NA CRUZ
Virou! + EP Combate
[FlorCaveira, 2010]

Eles têm todos os elementos que caracterizam a alvorada de uma nova música cantada em português. E assumem as raízes históricas populares lusitanas, mescladas com o rock e a pop sem descaracterização da sua identidade.

A feliz combinação entre o disco de estreia Virou! e o EP Combate permite vislumbrar apostas, soluções e avanços sonoros. Do primeiro disco recordam-se a provocante Tão Lindo, com uma dose aligeirada de rock pauleira e elementos tradicionais portugueses, a pop pop and away Dona Ligeirinha ou a alimentação funk em jeito de canção de intervenção de Fecha a Loja.

Nas cinco canções do EP Combate a banda mantém as suas influências tradicionais, vide Combate com Batida (com a participação especial de Sérgio Godinho), mas juntam-lhes elementos quase prog em Macaco de Imitação e na cadência elétrica, com adição de samples de vozes populares, Gala do amor Segredo. É caso para dizer: “Este diabo é inesgotável”.

NOTA: 8.0

Dona Ligeirinha

Os Loucos Estão Certos

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