Dezesseis Luas tenta encontrar saídas criativas para o manjado combo sobrenatural + romance adolescente
O filme que estreia nesta sexta, Dezesseis Luas, tem como maior chamariz o fato de ter recebido o apelido de “novo Crepúsculo”. Baseado em uma série de livros juvenil superior (15 a 21 anos), o longa consegue introduzir os mesmos elementos já vistos na saga dos vampiros, como o amor proibido, magia e transformações da puberdade, mas tem uma proposta mais original na forma de contar a história.
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Dirigido por Richard LaGravenese, o filme chega a causar estranhamento de quem espera mais uma aventura previsível aos moldes de Crepúsculo. Com um orçamento modesto, o roteiro vai seduzindo o espectador através de clichês conhecidos, para só depois surpreender com uma cena inusitada. Ao tratar do sobrenatural, a história pega referências de Carrie, a Estranha e o romance tem um sabor de filmes indies no estilo Vidas Sem Rumo.
Por essa mistura não muito coesa, Dezesseis Luas é um filme que tenta se diferenciar da pecha fútil que pode ter conseguido mesmo antes de estrear. A própria distribuidora está vendendo o filme no Brasil como mais uma trama sobrenatural para adolescentes, com toda a dose de seriedade e pretensão. Mas, é bom dar uma chance à produção. Na história, o menino Ethan (Alden Ehrenreich) vive uma rotina entediante em uma pequena cidade nos EUA. Tudo muda com a chegada de Lena Dunchannes (Alice Englert).
Estranha e considerada “amaldiçoada” por causa das lendas que envolvem sua família, Alice vive reclusa com seu tio (Jeremy Irons), em um casarão. Após revelar sua natureza mágica, alice precisará lutar contra a tradição para poder viver seu romance. Além disso, uma maldição ameaça sua vida e a de seu namorado. Leia crítica completa no NE10.
DEZESSEIS LUAS
De Richard LaGravenese
[Beautiful Creatures, EUA, 2012 / Paris Filmes]
Com: Alice Englert, Alden Ehrenreich, Viola Davis, Emma Thompson
Nota: 7,2