Crítica: Detona Ralph, de Rich Moore

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Detona Ralph equilibra nostalgia e aventura ao abordar universo dos games

Ralph, um vilão de um clássico dos fliperamas é o astro desta nova animação da Disney, Detona Ralph, que estreou nos cinemas de todo o País nesta sexta (4). O longa faz uma homenagem aos jogos antigos de videogames e traz personagens que ficaram famosos, como Pac-Man, Sonic e Zangief (de Street Fighter). Mas, sua história ultrapassa o mero exercício de nostalgia para falar de crise de identidade e respeito pelas diferenças.

O novo herói da Disney tem mãos grandes e, como vilão, tem como missão destruir um prédio sem nenhum motivo aparente. O herói de seu jogo, Conserta Félix Jr., tem a função de ajeitar o estrago, salvar os moradores, e ao final, ganhar uma medalha na cobertura do edifício. No filme, personagens de todos os jogos vivem a desempenhar o mesmo papel, programados para entreter uma legião de jogadores nos fliperamas.

Em certo momento, Ralph decide contestar esse rígido paradigma e abandonar o papel de vilão. Como Félix, também quer ser reconhecido por todos e abandonar o cruel papel que lhe foi imposto. Ao fugir para ganhar sua medalha de herói, conhece outra outsider como ele, a pequena Vannelope, de um jogo de corrida para meninas. Ela foi excluída do rol de personagem por ter falhas em sua programação, que a transformou em um bug. LEIA MATÉRIA COMPLETA NO NE10

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