O Mix Brasil, maior festival voltado para diversidade sexual no Brasil, divulgou nessa quarta (13) a lista dos vencedores da edição deste ano. Tatuagem, de Hilton Lacerda, venceu como melhor longa, confirmando o favoritismo. O filme, que já tinha vencido Gramado este ano, conta a relação de amor entre um soldado do exército e um líder de um grupo de teatro. Tudo envolto pelo efervescente, mas também repressora década de 1970, durante a ditadura militar.
O filme estreia em circuito comercial nesta sexta (15) em 16 salas e sete capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Curitiba.
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O festival este ano exibiu um número recorde de filmes brasileiros – 51 curtas ao todo. O Mix Brasil ainda continua: vai até 17 de novembro em São Paulo e acontece de 14 a 21 novembro no Rio.
O Júri da Mostra Competitiva Brasil desta edição foi composto pelo o ator e diretor John Cameron Mitchell, o representante do Festival de Cinema Berlim Michael Stütz, a cineasta brasileira Claudia Priscilla e a diretora adjunta do Festival Internacional de Curtas de São Paulo, Beth Sá Freire.
Veja quem venceu:
Júri Popular
Melhor Curta Estrangeiro: Yeah Kowalski de Evan Roberts
Melhor Documentário: Interior. Leather Bar. De James Franco e Travis Mathews
Melhor Longa Estrangeiro: Além da Fronteira de Michael Mayer
Melhor Curta Nacional: Laio de Daniel Grispum
Longa Nacional: Tatuagem de Hiton Lacerda
Prêmio Ida Feldman: Lufe Steffen
Premio Canal Brasil de Incentivo ao Curta Metragem (de R$ 15 mil): “Linda, Uma História Horrível” de Bruno Gularte Barreto.
Premiados pelo Júri Técnico:
Melhor direção de arte: Rafael Aidar e equipe de produção por “Pacote”
Melhor Fotografia : Bruno Polidoro por “Linda Uma História Horrível”
Melhor Roteiro: Felipe Cabral por “RÓTULO”.
Melhor Interpretação: Felipe Cabral por “RÓTULO”.
Melhor Interpretação: Daniela Glamour Garcia por “O Amor que não ousa dizer seu nome”
Melhor Direção: Rafael Aidar por “PACOTE”
Melhor curta metragem nacional Troféu Coelho de Ouro 2013: “O Amor Que Não Ousa Dizer Seu Nome” de Bárbara Roma.