O Teatro Hermilo Borba Filho vai ser casa do novo espetáculo do Coletivo Lugar Comum, Cicatriz. Produzido de forma integrada com a acessibilidade, a peça busca estimular os sentidos e contemplar todas as pessoas e acontece nos dias 04 e 05 de agosto, com duas sessões em cada um dos dias, ás 16h e 20h.
Contando com os artistas Luciana Raposo, Maria Agrelli, Paloma Granjeiro, Priscilla Figueiroa, Silvia Góes, Vi Laraia, Conrado Falbo e Cyro Morais, a peça se propõe a explorar a ancestralidade e diferenças de cada um deles.
“Cicatriz é ressurgimento, é transformação, é uma coisa em movimento dentro de nós, perspectiva de renascimento para que a gente se refaça. E esse processo às vezes envolve riso, às vezes envolve dor, às vezes envolve brincadeira, às vezes envolve chorar e sentir a dor. Cabe tudo. E a diversidade de pessoas reflete isso, essa diversidade de momentos e de maneiras de lidar com tudo isso. O que nós estamos oferecendo são as nossas histórias, são os nossos corpos dançando as nossas cicatrizes”, explicou Conrado.
Com a criação do espetáculo tendo iniciado em 2016, as experiencias únicas de cada um dos artistas foi passada para o teatro e quando o projeto foi retomado em 2021, todos perceberam que cada vez mais o tema se dirigia para as cicatrizes.
A consultoria de acessibilidade foi realizada pela bailarina Joselma Soares, que é cega e atuou para que além da audiodescrição, todo o teatro fosse pensado com o olhar acessível desde o seu inicio, com a montagem.