Por Maurício Ângelo
De Brasília
Tradicionalíssimo festival candango, chegando à sua 16ª edição, o Porão do Rock é considerado também um dos maiores festivais “independentes” do Brasil – especialmente agora com a dissolução da Abrafin e o esvaziamento geral dos festivais pelo país – o Porão segue firme como boa referência do rock mais pesado, da oportunidade que abre para novas bandas, seja do entorno de BSB ou de outros cantos do país, das mescla do pop com o metal e hardcore e medalhões internacionais e brasileiros com grupos iniciantes.
Neste sábado, 31, cheguei às 17:30 e acompanhei a maioria dos shows. Enquanto Saurios (DF) e Egoraptors – um duo no melhor estilo White Stripes wannabe, incluindo a baterista que deve ter uns 16 anos – não empolgou os primeiros corajosos que chegavam na arena, a grande surpresa da noite foi o Supercombo, do Espírito Santo.
Comemorando 30 anos de carreira e celebrando sua eterna ligação com BSB, os Paralamas do Sucesso era a grande atração nacional da noite, assim como o Capital Inicial no dia anterior. Apesar disso, estranhei bastante o pouco público que ainda chegava na área externa do Mané Garrincha. Se o público esperado era de 40 mil pessoas nos dois dias do festival, dá pra arriscar que a realidade ficou por metade disso. Um tanto inexplicável considerando as atrações, o valor quase simbólico do ingresso (R$ 10 a 20) e a ligação histórica do Porão com a cidade. Leia cobertura completa no Movin’UP.