Chico Science, um dos maiores nomes do pop nacional, completaria 50 anos este mês. Para comemorará o cinquentenário do músico visionário, criador do mangue beat, o Museu da Cidade do Recife recebe exposição fotográfica em homenagem a Chico. A abertura foi nesse domingo e vai até dia 28 de fevereiro, com entrada gratuita.
Produzidas pelos alunos concluintes do curso de fotografia da Universidade Católica de Pernambuco (do segundo semestre de 2015), as 25 imagens retratam o universo temático do artista, como o cotidiano das ruas e dos mangues do Recife. A mostra tem curadoria da diretora do Museu, Betânia Corrêa, e das professoras da Unicap, Renata Victor e Germana Soares. A exposição, que segue até o dia 28 de fevereiro, reúne fotografias que registram elementos que estiveram presentes na estética do movimento manguebeat, como o vestuário do folguedo cavalo-marinho, o chapéu de palha, a lama, o mangue.
Com impressão fine art e variação de tamanho entre 60×40 e 20×30, as fotos foram desenvolvidas na disciplina de Montagem de Portfólio e Curadoria, ministrada pela professora Germana Soares.
Nascido em 13 de março de 1966, Francisco de Assis França despontou no mercado musical no final dos anos 1980 como integrante das bandas Orla Orbe e Loustal. Em 1991, a partir da união com o grupo afro Lamento Negro, foi criada a Nação Zumbi, que misturava diferentes ritmos como o maracatu, rock, rap, afrobeat e a música eletrônica. A NZ lançou dois discos tendo Chico Science à sua frente, Da Lama ao Caos (1994) e Afrociberdelia (1996). O músico morreu em 2 de fevereiro de 1997 em acidente de carro em Olinda.