O MENINO DO PIJAMA LISTRADO
Mark Herman
[The Boy in the Striped Pajamas, ING/ EUA, 2008]
O diretor Mark Herman (Hope Springs – Um Lugar para Sonhar) escolheu um bom romance para contar. O pequeno Bruno (Asa Butterfield, atuando pela primeira vez), filho de um soldado nazista (David Thewlis) não sabe as atrocidades cometidas pelo pai e, morando próximo a um campo de concentração, faz amizade com uma criança judia, Shmuel (Jack Scanlon). A proposta de isentar algumas personalidades da história pela ignorância dos fatos é bem transposta, principalmente na figura da mãe de Bruno (segundo pesquisas posteriores, as esposas não sabiam dos massacres nos campos comandados pelos maridos, um juramento entre os soldados). Os olhares dos meninos são cativantes para arrancar lágrimas no roteiro dramático e música exageradamente melosa. Baseado em livro homônimo do irlandês John Boyne. Disponível em DVD. [LA]
NOTA: 5,0
TRANSFORMERS 2: A VINGANÇA DOS DERROTADOS
Michael Bay
[Transformers 2: Revenge of the Fallen, EUA, 2009]
Com um subtítulo tão chamativo como esse não se poderia esperar mais que apelação. Muito tiro, destruição e mortes com os super carros sem poupar esforços para destruir cidades com suas pisadas maléficas. Dois anos se passaram desde o resgate realizado por Sam Witwicky (Shia LaBeouf) e os Autobots à raça humana dos Decepticons invasores. Sam planeja ir à universidade mas terá novas aventuras pela frente. O gênero está claro como ‘ação’ do começo ao fim. São 46 robôs brigando de tal forma que por alguns momentos não se sabe identificar o vilão do bonzinho. São mais de 50 minutos de efeitos especiais. Direção de Michael Bay. Nos cinemas. [LA]
NOTA: 2,0
DONKEY XOTE
Jose Pozo
[Donkey Xote, EUA, 2009]
Uma releitura divertida da história de Dom Quixote, agora na versão do burro Rucio. Segundo o animal falante e bastante semelhante não apenas em aparência com Shrek, o cavaleiro era sim um aventureiro querendo resgatar a bela Dulcinéia. O possível plágio do burro é explicado com uma tirada divertida no pôster de divulgação: “Dos produtores que assistiram Shrek”. Verdade que também poderiam ter escritos que viram “A Fuga das Galinhas” e “O Rei Leão”, tamanha a “inspiração” presente em tela. Os bonecos são muito bem animados, com sombras e tecnologia de ponta nos movimentos quase humanos, pouco vistos em animações provindas de pequenos estúdios. Pena que o roteiro tenha se perdido com tanto personagem e no final fique tudo um tanto confuso e perdido. Talvez a produção consiga animar as crianças e jovens a relerem o clássico original. Nos cinemas. [LA]
NOTA: 3,0