Na próxima sexta-feira, dia 06 de dezembro, a banda goiana Boogarins retorna ao palco do Cine Joia apresentando Bacuri, seu primeiro disco de inéditas desde 2019. Composto por dez faixas, o projeto foi concebido ao longo de três anos e marca o retorno às raízes criativas do grupo por ter sido gravado inteiramente em casa, assim como seu primeiro álbum de estúdio, As Plantas que Curam (2013).
Formada em 2013 por Benke Ferraz (guitarra e voz), Dinho Almeida (guitarra e voz), Raphael Vaz (baixo, moog e voz) e Ynaiã Benthroldo (bateria e voz), a banda de rock psicodélico é celebrada como um dos mais importantes nomes da música brasileira contemporânea. Seu disco de estreia sintetizou a onda neo-psicodélica e de gravações lo-fi que ganhou fãs por todo o mundo, traduzindo o zeitgeist do cenário musical internacional.
Além de formar a base dos dez anos seguintes, as canções seguiram crescendo nos palcos, rádios e streamings, angariando cada vez mais fãs ao redor do mundo e se transformando nas inventivas e imprevisíveis performances ao vivo que caracterizam a banda. Boogarins acumula, ainda, uma indicação ao Grammy Latino passagens por festivais como Rock in Rio, Primavera Sound, Coquetel Molotov, Coachella, Lollapalooza e South by Southwest.
Para os integrantes, os anos de estrada em atividade intensa e os desafios da vida e da paternidade ajudam a explicar o amadurecimento lírico e sonoro que resulta em Bacuri , seu quinto álbum. Ao escolherem gravar “em casa e com calma”, apresentaram canções e ideias individuais para serem lapidadas de forma coletiva. Dessa vez, os exercícios de experimentação se afastaram dos improvisos lisérgicos para dar lugar a uma estruturação de arranjos focada na energia dos quatro tocando juntos.
O resultado são 10 faixas assinadas e compostas por Benke, Dinho, Fefel e Ynaiã que unem a força das apresentações ao vivo à inventividade das texturas de pós-produção predominantes nos discos anteriores. Segundo eles, é a primeira vez que um registro consegue capturar a energia que transmitem nos palcos. Celebrado como fruto do trabalho construído em banda e em família, o disco tem, nas palavras de Dinho, a magia singular de quatro amigos que entraram na vida adulta fazendo shows juntos, radiantes pela música sincera e profunda que conseguem criar.
