BATEKOO Festival anuncia segunda edição com o mote “Big Bang dos Pretos”

Depois de uma primeira edição de sucesso, evento retorna com a proposta de conectar a ancestralidade e celebrar a negritude

BATEKOO Festival
Ludmilla em show no último BATEKOO. (Divulgalção).

O BATEKOO Festival anunciou a segunda edição, que irá ocorrer no dia 07 de outubro deste ano, em São Paulo. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$65. Em sua estreia no ano passado, o evento recebeu um público de 12 mil pessoas, com uma escalação protagonizada por artistas negros como Fat Family, Ludmilla, Afro B, O Kannalha e Seu Osvaldo, primeiro Dj do Brasil.

O projeto é a criação de um novo universo que conecta a ancestralidade ao movimento negro moderno e atual. “’O Big Bang dos Pretos’ é o mote imaginário que move a marca em 2023, referenciando o conceito de quilombo/quilombagem, onde vemos grandes aglomerações de pessoas pretas de diferentes diásporas celebrando a negritude e suas diferentes-iguais identidades”, explica Mauricio Bahia Sacramento, CEO, fundador e diretor criativo da BATEKOO Festival.

BATEKOO Festival
Público durante o último BATEKOO: assistir e não apenas ser assistido. (Foto: Pedro Pinho/Divulgação).

Segundo os organizadores, o lema divulgado no ano anterior, A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir, segue sendo, ainda, o propósito da iniciativa que surge como um manifesto que suplica por um espaço em que vejamos pessoas negras não apenas no palco, mas também na pista. “É esse o discurso que questiona a banalização do termo “representatividade”, deixando claro que esses corpos não querem ser exceções”, diz a organização, em comunicado.

Lançado em dezembro de 2022, o BATEKOO Festival aconteceu pela primeira vez na NeoQuimica Arena e foi construído como um novo passo na trajetória da plataforma que nasceu em Salvador e hoje já realiza eventos voltados aos públicos negros em diversas cidades pelo Brasil.

“A curadoria foi um dos pontos mais elogiados pelo público no último ano e conseguimos perceber o quanto a nossa visão reverberou e impactou o lineup de outros festivais no Brasil. É incrível perceber o quanto podemos impactar positivamente o setor musical e de entretenimento. Este ano, tendo tido uma primeira experiência de como é fazer um festival, construiremos uma curadoria que, ao mesmo tempo que homenageia em vida a ancestralidade, também aponta o futuro da música brasileira para além do eixo Rio-São Paulo”, compartilha Artur Santoro, agitador cultural e sócio da BATEKOO Festival.

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