No final da década de 1970, novos hábitos e novos espaços de entretenimento para o público gay obrigaram os jornais a não ignorar o surgimento de um segmento de homossexuais esclarecidos e bem-posicionados socialmente
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Diario de Pernambuco
Apenas obras de autores homossexuais consagrados não sofriam ressalvas e nem eram submetidas a julgamentos de ordem moral
Dos suplementos dominicais às editorias de geral, política e colunas sociais explicar as causas da homossexualidade e meios de preveni-la se tornou uma obsessão nas páginas do Diario de Pernambuco
Usando termos depreciativos, matérias dos jornais nos anos 1960 e 70 associavam gays e travestis ao crime e reverberavam um julgamento moral que ampliava a violência contra esse grupo
Muito antes das paradas da diversidade e movimentos de afirmação política, membros da comunidade LGBTQIA+ eram retratados de maneira jocosa nas páginas de jornais por uma existência que desafiava a norma padrão vigente. Porém, a mesma imprensa que ajudou a sedimentar a LGBTfobia na sociedade também deu espaço para que gays, lésbicas e travestis fossem à luta por mais direitos e tivessem sua cidadania reconhecida